Na equação da vida...
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- Eu já te disse que não sei fazer o balanceamento da equação da vida, você sabe disso.
- Como assim?
- A equação da vida, amiga. Quer dizer que eu não sei dividir o que é bom e o que é ruim. Mas sei que o que conta é o resultado. Se for negativo, não vale a pena. Se for positivo, vale.
- O problema é que eu nunca sei se o meu resultado está certo, então...
- E, na minha vida, os valores são sempre inconstantes... Não dá pra saber.

Liz, editei esse layout pra você, mas é provisório. E se você não gostar desse, eu edito qual você quiser, ok?
Beijos.

Sempremente sua

sexta-feira, 14 de outubro de 2011 00:23
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Eu não me atrevi a escrever antes por achar que escrever sobre amor é sem graça, foge ao original, clichê. Nunca gostei dos clichês, mas, sejamos realistas: o amor é o grande clichê da vida. Mais uma vez indo contra meus conceitos (os quais já não estão me servindo como antes), me dispus a escrever, não pretendendo falar sobre você, ou sobre nós. Em um livro não caberia tudo o que eu tenho a dizer sobre tais assuntos. Pretendo falar somente sobre o que agora me vier, dando voz ao coração e ao momento, fazendo jus ao título de clichê do tal sentimento, dessa vez seguindo à risca meu conceito contra rótulos. Sem escrever demasiadamente, transparecendo apenas a beleza natural do que nos ocorre. Piegas, ridículo, incompreensível, amável ou não interessa o quê. Eu poderia bem fazer uma pilha imensa de adjetivos prováveis para nós mesmos ou para os que de fora veem, mas, por favor, sem rótulos.
Depois de tudo, depois de tanto esforço para tornar mais claras todas as coisas, já passado tanto tempo. Na efemeridade das nossas épocas, na dependência da nossa condição, na crueldade das circunstâncias, na beleza da nossa história - do início dela, que é o que temos até agora -, arriscamos, decidimos enfrentar, adotamos os sentimentos, encaramos a realidade, nos dispomos às batalhas. A batalharmos juntos.
Problemas antigos resolvidos, problemas novos surgem. E juntos novamente resolvemos. À nossa maneira. Do nosso jeito único. E você sempre me protegendo, cuidando como se eu fosse um cristal. Esses seus gestos (todos eles!) demonstram o amor que você sente por mim, reforçam o amor que eu sinto por você e a cada dia me mostram a sorte que eu tive-tenho-terei em ter você. Em se tratando dessa sorte, ah, como eu sou agradecida. Agradeço sempre ao bom Deus pelo presente a mim concedido. Não se encontra tamanha raridade em qualquer lugar. Em lugar nenhum, me atrevo a dizer. E também peço para que cuide deste presente por mim e proteja o mor entre nós existente, mantendo-o sempre forte e lindo.
A pureza do amor escorre em nossos olhos. A perfeita atração entre os semelhantes. E diferentes. Na inconstância das próprias formas, constante e perfeitamente encaixados. Obrigada. Eternamente obrigada pelas suas infinitas qualidades. Ah, se te soubessem! Seria disputado pelas mais poderosas nações. Obrigada, amor, por tudo que me proporcionas, em todos os momentos que tive a honra de passar ao seu lado - mesmo que a distância física nos separe. Obrigada por me guiar, e pelas descobertas. Inúmeras. Principal a do amor verdadeiro, sincero e puro. Mesmo que falem, que não acreditem. Só quem vive sabe. E eu posso saber graças a você. Obrigada por me amar, na minha falha e defeituosa humildade. E pela persistência no teu desejo de ficar comigo, custasse o que custasse.
Obrigada por ser você. Tão só e unicamente. Tão perfeito. Perfeito! Em todos os atos, consciente ou inconscientemente. Meu amor. Tão meu! Quero que tenha a certeza de que te amo, como nunca antes se viu, nesse nosso amor enfeitado pela sua perfeição tão absoluta. Sincera, eterna, completa, sempremente sua. Meu ursinho protetor, amigo, companheiro, pai, filho. Lindo! Amo-te. Desesperada e contidamente, num amor em que todos os adjetivos não são suficientes e os rótulos, inadmissíveis.

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