Na equação da vida...
Liz | Arquivos | Eu leio | Mais
- Eu já te disse que não sei fazer o balanceamento da equação da vida, você sabe disso.
- Como assim?
- A equação da vida, amiga. Quer dizer que eu não sei dividir o que é bom e o que é ruim. Mas sei que o que conta é o resultado. Se for negativo, não vale a pena. Se for positivo, vale.
- O problema é que eu nunca sei se o meu resultado está certo, então...
- E, na minha vida, os valores são sempre inconstantes... Não dá pra saber.

Liz, editei esse layout pra você, mas é provisório. E se você não gostar desse, eu edito qual você quiser, ok?
Beijos.

Dia Especial - Pouca Vogal

sábado, 21 de maio de 2011 07:57
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O grupo é Pouca Vogal, formado aos fins de 2008 por Humberto Gessinger e Duca Leindecker, respectivos líderes das bandas de rock gaúcho Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem. Com uma coincidente pausa nas trajetórias de ambas as bandas, resolveram por em prática o projeto já idealizado pelos dois. Eles cantam tanto música das antigas bandas quanto composições próprias. O som é um rock bem folk, harmônico, uma delícia! É, sim, parecido com Engenheiros e Cidadão, mas ao mesmo tempo é bem diferente. Não sei bem como explicar. Só ouvindo mesmo (:
Há quem ame e quem odeie. Eu, particularmente, amo. Essa música aí se chama Dia Especial, composição própria do grupo.Ela é linda, linda! Tanto em letra quanto em melodia. Apesar de tudo, só ontem ela me foi apresentada, quando meu ursinho lindo dedicou-a a mim. Claro que eu fiquei sem palavras! E me apaixonei pela música, aí resolvi compartilhar aqui (: Super recomendo! Thalles, muito obrigado! Muito mesmo! Eu re-dedico a música a você, que tem um coração lindo e merece muito mais que isso. Sinceramente, eu não faço ideia de como vou viver sem você ): O link pro vídeo aqui. Eu não consegui colocar o player aqui no post :S



Dia especial - Pouca Vogal


Se alguém já te deu a mão
E não pediu mais nada em troca
Pense bem
Pois é um dia especial

Eu sei que não é sempre que a gente encontra
Alguém que faça bem e nos leve desse temporal
O amor é maior que tudo, do que todos
Até a dor se vai
Quando o olhar é natural

Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
E acordei nesse mundo marginal

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar, que me acalma
Me traz força pra encarar tudo

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar que me acalma
Me traz força pra encarar tudo

O amor é maior que tudo, do que todos
Até a dor se vai
Quando o olhar é natural

Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
E acordei na terceira guerra mundial

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar, que me acalma
Me traz força pra encarar tudo (4x)

Beeijos!

domingo, 15 de maio de 2011 13:45
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Ela chega e fala.
-Quê?
-Tira esse troço do ouvido e me escuta - diz, gritando.
-Já passou pela sua cabeça que talvez eu não queira te escutar? Ou te ver? Ou simplesmente lembrar que você existe? Não? Pois deveria começar a pensar assim então. Droga!



Claro que eu não respondi desse jeito, mas bem que eu queria, tá?! Tem uma gente sem noção que não sabe mesmo respeitar o espaço dos outros.

Crises existenciais

12:02
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Agora.
Depois.
Ideias...
onde estão?
Cabeça cheia, perturbada.
De quê?
De nada, oras.

Nostalgia.
Enxurrada.
De pensamentos,
de lágrimas.
Confusão.
Gritaria.

A música, sim, salva.
E chora.
E te faz chorar
ainda mais.
E as dúvidas
invadem
e desarrumam
e choram.

Sorrisos e beijos,
abraços e colos.
Querer e desquerer.
Colorir e descolorir.
Assim,
subsequente.
Preocupações irrelevantes!

Admire
a bitolada libertária.
Libertinária.
E confusa.
Tão igual!
Xerox.
Tão diferente!
Anormal.

Será? Seria?
Revolta.
Quando? Por quê?
Melancolia.
Bipolaridade.
Multipolaridade.

Desejo
satisfeito.
Outros desejos.
Raiva.
Saudade.
Muito medo.
Frio.
Calor.

Cansaço.
Ânimo.
Verdades absolutas
em meio ao vão
da vida
embriagada.

Eu bem que avisei para não misturar todas aquelas músicas.






P.s.1: versos livres são, com certeza, a melhor forma de se expressar. Os pensamentos não se sentem pressionados (: Mesmo assim eu não consigo transmitir tudo do jeito que eu gostaria. Também, com esse monte de coisa na minha cabeça...
P.s.2: Não é linda a imagem do Domo Kun? hihi

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Cíclico

domingo, 1 de maio de 2011 01:10
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Quantas chances mais eu precisarei dar? Por quanto tempo terei que continuar burlando suas leis insanas e ridículas? Quantas vezes eu ainda terei que jogar a verdade, tão óbvia, em cima de você até que ela entre na sua cabeça? Não, eu não gosto de fazer as coisas desse jeito. Não mesmo. Mas não há outra maneira de se resolver as coisas por aqui. Resolver? Quem disse que elas estão se resolvendo? Varrer a poeira para debaixo do tapete nunca resolveu nada.

Mais uma vez eu cansei de falar. Mais uma vez eu percebi que essa história é cíclica. Não muda nada! Mais uma vez (depois de tanto tempo!) eu sinto uma vontade absurda de gritar, de explodir minhas cordas vocais. Mais uma vez a raiva tomou conta do meu semblante. Eu sei que a situação não é engraçada, mas eu sinto vontade de rir quando vejo como a vida é capaz de colocar uma pessoa responsável por outra com três vezes mais maturidade. Pode não fazer sentido a quem vê de fora. Quantas vezes já não me refutaram! Mas ninguém conhece os fatos como quem os vivencia.
Sua indiferença me machuca. A culpa é, sim, toda sua. Espírito esportivo não basta com você. E, olha, eu tentei! Será que meu erro foi a persistência? Mas como parar? Shakespeare já dizia: "Não importa o quanto você se importa, algumas pessoas simplesmente não se importam." Mas esse nem de longe é o maior problema. Aliás, no meio de tantos problemas, por que procurar outros? Os seus não são suficientes?
Pode parecer exagero, e quem me dera fosse! Suas atitudes contrariam seus princípios, os princípios do bom senso. Não se exponha a tamanha ridicularidade, por favor! Só você ainda não percebeu. Você começou a piada, mas não viu que a piada era você. Por favor! Sabe, até aquele amor incondicional do qual falam, tão puro e sincero, pode se esgotar. Qual era mesmo o livro que instruía os pais a não provocarem a ira de seus filhos? Onde mesmo se apoiava toda a moralidade infundada dessa sua mente bitolada e fechada?
Já fazia tempo que eu não desejava tão ardentemente a minha pressuposta liberdade universitária. Sim, é um sonho antigo, mas, na sua pele, eu não gostaria que sua concretização se desse como um produto do ódio. Não, eu não gosto disso. Isso me remete a tempos nada bons, dos quais eu gostaria de não precisar lembrar. Não quero de volta agonias que eu, depois de muito esforço, já havia conseguido (parcialmente) esquecer. Parece proposital. Poderia, por obséquio, parar de complicar a já tão complicada realidade? É tudo tão simples! Gostaria muito que você fizesse um pequeno esforço pra enxergar as coisas como realmente são! Esforço esse equivalente a pelo menos um vinte avos do esforço que eu faço para relevar todas as bobeiras que você faz/fala e um quarenta avos do meu esforço para não perder a cabeça com você.
Tudo me esgota. Não dá pra ter uma noção dos estragos que isso provoca em mim. O que mais me irrita é que, aos seus olhos, tudo isso é extremamente natural. Suas neuras ainda vão te matar. Esse ciúme doentio e imaturo. Ridículo! Espero que passe e que, mais uma vez, eu consiga ignorar. Pra que eu não atire na sua cara todo o mal que isso me faz. Pra que isso não me pareça a única solução, apesar de saber que diálogo e fuga com você não têm o menor efeito.
Amanhã, quando vier falar comigo e eu te ignorar, você vai perguntar, com a cara mais limpa e com o tom mais sarcástico "isso tudo é só por aquilo de ontem?", acompanhado daquela sua risada clássica e digna de ódio. Claro que não é "só por aquilo de ontem". "Aquilo" foi só a gota que fez transbordar tudo que estava guardado. Foi a mão que puxou o tapete e mostrou toda aquela poeira, que trouxe à tona toda a parafernália já enterrada. E, em mais uma tentativa de evitar os atritos, eu só vou aumentar o volume do meu fone de ouvidos e fingir que não há ninguém ali.




-Na verdade, não consegui colocar nas palavras tudo o que estava sentindo, mas valeu o alívio.
-Pode parecer mais um clichê, e é mesmo. Eu também não gosto deles, mas não se pode fugir.

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