Na equação da vida...
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- Eu já te disse que não sei fazer o balanceamento da equação da vida, você sabe disso.
- Como assim?
- A equação da vida, amiga. Quer dizer que eu não sei dividir o que é bom e o que é ruim. Mas sei que o que conta é o resultado. Se for negativo, não vale a pena. Se for positivo, vale.
- O problema é que eu nunca sei se o meu resultado está certo, então...
- E, na minha vida, os valores são sempre inconstantes... Não dá pra saber.

Liz, editei esse layout pra você, mas é provisório. E se você não gostar desse, eu edito qual você quiser, ok?
Beijos.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011 20:48
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Sabes, agora é fácil compreender aqueles que te exaltaram toda a vida. Fácil é também entender porque inspiras a tantos, em todos os campos das artes. Durante o dia, teu mar azul pinta a vida de teus filhos, que, quando sábios, conseguem refúgio nas tuas brisas e belezas. Quando a noite vem chegando, logo vestes teu manto escuro, totalmente cravejado de cristais. Tua lagoa agora é teu espelho e seus cabelos, ondas do mar.
Quem me dera pudesse eu transmitir a todos os que aí vivem os sentimentos que me invadem quando, imperceptivelmente, invado-te. Ei, seu moço! Vá correndo, grite alto e escreva em letras garrafais. Avise logo aos duvidosos que o Rio de Janeiro, ah, o Rio de Janeiro continua lindo! E a cada dia aprimora sua beleza. Peça a eles que perdoem os erros dos filhos dessa terra, mas que não a julguem por tais.
Talvez seja bom também que saibas, pra que possa preparar a casa, que em breve receberás mais um filho. Filha. Pois, ao menos por enquanto, és o lugar que escolhi pra viver meus dias, compartilhando com o mundo as alegrias e tristezas de ser filha, mesmo que postiça, da primeira capital imperial do continente.



Me desculpem, mas eu fiquei encantada. O texto é um tanto surreal... Frutos da minha veia poética.

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On Vacation

sábado, 8 de janeiro de 2011 09:29
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Ei, gente (?). Bom, como eu disse, estou de férias. Tá, isso já faz um tempo, mas só agora minhas férias começaram e mesmo assim já estão terminando, já que só agora eu saí daquele buraco habitualmente habitado por mim. No momento estou em Niterói, RJ. Não tive muitos dias de praia, já que São Pedro não andava cooperando. Eu também passei mal por uns dias, com direito a bastante febre, então não posso dizer que fiz um bilhão de coisas, mas até que estou aproveitando bastante. Eu bem que queria fazer um post beeeem grande, cheio de fotos e detalhando toda a viagem, mas acho maçante, então farei resuminho mesmo. Eu e mais onze pessoas da família da minha mãe viemos para Niterói para a casa de uma tia. É uma viagem já comum pro pessoal, mas esse ano todos os filhos da minha bisavó, juntamente com ela (salve, salve, Dona Eva), foram para um cruzeiro de sete dias com paradas no litoral nordestino. Eles chegaram hoje, todos bem morenos e cheios de presentes *-*
A viagem já se aproxima do fim e, só de pensar em voltar pra Manhuaçu, voltar a estudar, ver toda aquela gentinha e ficar enfurnada dentro de casa, eu tenho vontade de chorar. Tudo isso porque, entre outras coisinhas, eu conheci a capital do estado do Rio de Janeiro! Eu, que já achava Niterói um paraíso, me apaixonei pela capital. Minha estadia por lá foi bastante curta, mas suficiente para despertar em mim desejos seríssimos de passar por ali todos os dias da minha vida. Eu, que sempre vivi no interior, em cidades minúsculas, pude ver diante de meus próprios olhos muito do que um dia eu quis conhecer. Sabe aquela senseção de sonho de infância realizado? Não que o sonho da minha vida fosse conhecer o Rio. Eu posso ser uma garota boba do interior, mas eu tabém não sonho assim tão baixo. Mas é que os lugares de que sempre me falaram e que eu sempre vi na TV estavam ali, pertinho de mim. Já não eram abstratos. E isso foi deslumbrante pra mim.
Eu sei que o Rio não é só isso, e que, aliás, isso não é quase nada do Rio propriamente dito. Mas eu não quero estragar minha crise de euforia falando dos já tão conhecidos problemas da metrópole. Até porque eu não preseenciei muito dos lados mais obscuros do Rio de Janeiro (graças a Deus por isso). Fazer o caminho das praias até a Barra da Tijuca, ver o Copacabana Palace, o Hard Rock Café, toda aquela água azul e todos aqueles prédios, mesmo que através do vidro do carro, foi algo arrebatador. Tudo muito distante da minha realidade.
Meu passeio não passa muito disso. Caminhar no calçadão, shopping, cinema, água de coco, supermercado dos grandes, barcas, Saara, lanches, Deli Drops e outras coisinhas que eu não tenho onde moro. Daí, pensar em deixar isso, que pode não parecer muito, mas pra mim é algo extrememamente poético, pra voltar pro meu mundinho fechado em Manhuaçu, com tanta coisa queme incomoda por lá, chega a ser deprimente. Mas fazer o que, né. Acho que retornar também deve ter lados positivos, como poder ficar nostálgica e poder lembrar de tudo (que é quase nada) que eu fiz e vivi em terras cariocas. Eu esperei muuuuito por essa viagem e me preparei muito tabém. Agradeço a Deus por la e por poder estar com minha família reunida também. Muitas pessoas gostariam de fazer isso e não podem.
Sobre a viagem eu acho que, por enquanto é isso. Eu não tive tempo de passar por aqui antes, então devo dizer que passei o Natal, levemente prolongado pra três dias, numa chácara lá perto de Manhuaçu mesmo, com toda a família da minha mãe. Ao todo, contando filhos, netos, bisnetos, maridos e agregados, foram 50 pessoas! Foi ótimo. A virada de ano foi aqui em Niterói mesmo, na igreja, como sempre. Eu não estava muito à vontade e não tinha nenhuma expectativa quanto ao novo ano. Meu único sentimento era de agradecimento por ter vencido um ano bastante difícil.
Vale constar também que eu estou com sérios problemas de configuração aui no blog. Eu sou leiga com essas coisas, então vou deixar quieto e mais tarde eu vejo com o David o que fazer. Ainda sobre o blog, tem um bilhão de coisas que eu queria ter postado e, ou não tive tempo, ou tive preguiça. Eu vou ver se vale a pena tirar o atraso ou se é melhor seguir. Ainda no campo das novidades, minha tia Marlene (em cuja casa estamos todos hospedados) deu um computador novinho pra mim e pro eu irmão. Eu fiquei trêmula, cara. Quer presente melhor? Agora eu provavelmente vou voltar a ter internet em casa, mas isso não vai ser hoje nem amanhã. Pode até levar uns meses ainda, mas tá tudo bem. É isso. Beijos.

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