Na equação da vida...
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- Eu já te disse que não sei fazer o balanceamento da equação da vida, você sabe disso.
- Como assim?
- A equação da vida, amiga. Quer dizer que eu não sei dividir o que é bom e o que é ruim. Mas sei que o que conta é o resultado. Se for negativo, não vale a pena. Se for positivo, vale.
- O problema é que eu nunca sei se o meu resultado está certo, então...
- E, na minha vida, os valores são sempre inconstantes... Não dá pra saber.

Liz, editei esse layout pra você, mas é provisório. E se você não gostar desse, eu edito qual você quiser, ok?
Beijos.

Está chovendo!

domingo, 31 de outubro de 2010 21:39
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Oi, são quase três da manhã de uma segunda feira e a pouco começou a chover! Juro que, se eu tivesse um pouquinho a menos de juízo, sairia agora mesmo para tomar um banho de chuva. Banho-de-chuva.

Acho melhor eu ir dormir. Aproveitar que pela manhã não terei aulas.

Beijos de chuva.

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Wonderwall

13:01
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Today is gonna be the day
That they're gonna throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you gotta do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out
I'm sure you've heard it all before
But you never really had a doubt
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how

Because, maybe,
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall

Today was gonna be the day
But they'll never throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you're not to do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads that lead you there were winding
And all the lights that light the way are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how

(2x)
I said: Maybe,
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall

I said: Maybe,
You're gonna be the one that saves me (3x)


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Não posso me dar a honra de dizer que a vida toda eu fui fã de Oasis, até porque a banda nasceu antes de mim. E foi em 1994 que, a partir da The Rain (nome perfeito!), nasceu o símbolo do movimento Britpop. Rapazes e moçoilas, apresento-lhes Oasis.
Músicas da banda, por serem de um enorme sucesso, sempre estiveram tocando por aí durante minha existência, eu, porém, era uma criança livre, despreocupada e que não prestava atenção em nenhuma música além das que a "tia" levava pra gente no pré-primário. Entretanto, eu, pessoa sem um mínimo de cultura (não me apedrejem! Já faz um tempo que estou trabalhando para mudar isso) só fui prestar atenção na banda no ano passado, por volta de abril, período antecedente aos últimos shows da banda aqui no Brasil. Os canais de TV deram bastante ênfase à vinda da banda, com playlists pra "aquecimento" na programação (né, MTV?). Ouvindo as músicas que tocavam na TV, eu acabei descobrindo um estilo que antes não me era sabido. Um clima de nostalgia instantânea e sem motivo me invadia enquanto eu ouvia Oasis, e nostalgia não é algo que me deixa indiferente. Então, resolvi conhecer melhor a banda. Comecei ao meu estilo: primeiro a biografia e depois as primeiras músicas, as quais posteriormente viriam a ser ouvidas bilhões de vezes consecutivas. E o meu primeiro grande amor do Oasis foi Wonderwall. Não porque eu tenha me identificado com ela e talz. Na verdade eu não faço ideia das causas da minha paixão por essa música.
Aconteceu que, após a saída de Noel e o anúncio do fim da banda, eu arrumei um jeito de conciliar Oasis - Wonderwall, para ser mais exata - com as bandas de emocore adolescente que eu tanto amava na época (ok, ainda amo, rs) para chorar o término da banda. Quase ninguém, até então, sabia do eu amor pela banda, que só veio se manifestar publicamente esse ano, eu acho.
Minha "febre Oasis" por vários momentos se abrandou, mas jamais esfriou totalmente e, nos últimos meses, algumas músicas da banda têm tido fortíssima presença na trilha sonora da minha vida, ainda mais depois que eu descobri que outros amigos meus também conhecem e amam a banda. Daí em diante foi um compartilhamento louco de fatos e experiências que envolviam Oasis, Green Day e afins.
A música Wonderwall, particularmente, tem sido muito e desastrosamente cantada por mim e os outros amigos que a curtem. E eu quero lembrar-me dessa música pra toda a vida como o "tema" de um período de despedidas (assunto para outro post) pela qual estou passando e ainda vou passar. E quero, ao ouvi-la, lembrar-me de pessoas e períodos muito especiais para mim. E aí sim eu terei motivos para ficar nostálgica ao ouvir Oasis. É.
Agora resta torcer para a recuperação da banda, que, ao contrário do que fora declarado, segue sem Noel e, de acordo com Liam, deverá mudar o nome e talvez outras coisas. Bem, meu relacionamento com uma das bandas mais influentes dos anos 90 não cabe em um post só, então acho que ainda vão ver bastante coisa sobre ela aqui. Mas eu preciso ressaltar duas coisas bacanas desse love: -Apesar de Oasis basicamente apoiar-se nos Beatles, dos quais não sou lá muito fã, eu amo muito o estilo da banda, que também influencia várias outras que eu guardo no heart (The Killers, Catch Side, Stevens, Artic Monkeys, Coldplay, Kasabian...); -Uma coisa que eu admiro muito em várias músicas dessa banda é a presença do "maybe'", com o qual me identifico super, e que talvez seja o provocador da nostalgia inexplicável que eu sinto ao ouvir Oasis. É.
Just it. Hasta la vista.

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I'm sorry

sábado, 30 de outubro de 2010 20:38
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Me desculpem pela ausência nesses últimos dias. Eu realmente não queria que isso ocorresse, ainda mais no começo do meu blog. Entretanto, a culpa dessa falha não foi minha. Juro! Eu bem sabia que seria complicado manter o blog, só não tinha imaginado o grau das tais complicações..
Essas duas semanas que eu passei sem postar foram um pouco complicadas e marcadas por alguns conflitinhos, mas isso não importa agora. O que me chateou é que eu queria muito ter feito um post-homenagem pra Cróris, já que foi aniversário dela no último dia 17 - quinze anos, amiga! - e, depois de tantos dias, o clima e a inspiração foram embora :( Só aproveitando o assunto 'aniversário', essa última semana mais duas amigas queridíssimas completaram primaveras: Ju, dia 27, e Thay, dia 29. Parabéns, meus amores! Tudo de mais perfeito pra vocês nesse novo ano e que Papai do Céu ilumine seus caminhos para que façam sempre as escolhas certas e sigam em paz e felizes para toda a vida.
Agora, voltando os holofotes para outros ângulos da minha vida, eu recebi a alguns dias o meu boletim escolar do terceiro bimestre e fiquei bastante satisfeita com minhas notas, com exceção das de Inglês e Ciências. Inglês foi minha menor nota do ano até agora, 19 pontos em 25, e apesar disso devo dizer que esperava um desempenho muito inferior em algumas matérias. Isso me deixou contente. Agora já tenho nota suficiente para passar de ano e posso respirar aliviada nesse quarto bimestre, o último antes do ensino médio, o que tem me apavorado (assunto para um outro post), e que, aliás, já começou matando.
Bom, para finalizar, reforço meu pedido de desculpas por me manter ausente nos últimos dias e prometo bolar vários posts para compensar o tempo vago.
Beijos, amores! ;*

Cartunista prodígio

sábado, 16 de outubro de 2010 18:42
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Essa semana (não me lembro o dia), estava assistindo ao Programa do Jô e, ao retornar de um intervalo comercial, antes de chamar a próxima personalidade a ser entrevistada, meu querido gordo fala algo sobre um cartunista prodígio. Suas palavras ecoaram dentro da minha cabeça e instantaneamente me lembrei de João Montanaro e de uma entrevista que ele concedeu ao Programa Novo - saudades! -, da TV Cultura a algum tempo.
Imediatamente larguei as roupas que eu estava guardando (guardando roupas de madrugada.. Típico!) para prestar atenção no que o gordo dizia. Meus olhinhos brilharam quando ele disse que o João estava ali para mostrar seu primeiro de muitos livros. Por uma fração de segundo me ocorreram flashes de imagens do talentosíssimo cartunista mirim de lindos cabelos à altura das orelhas. Aguardei ansiosamente para ver João se erguer em meio à plateia. Quando o momento finalmente chega, uma surpresa: João havia cortado os cabelos. Mas ficou ainda mais lindo.*-*
No maior estilo, trajando linda jaqueta blue jeans, nossa estrelinha se dirige ao sofá do Jô. Timidamente desinibido, João concede uma micro entrevista e a partir dela eu descubro que ele já esteve no programa no início do ano e que eu perdi esse dia :@
A entrevista não durou mais que poucos minutos, mas foi suficiente para despertar em mim uma série de lembranças. Me lembrei do blog do João, de alguns de seus cartuns e animações, do encarte de um CD que ele fez (e que ficou lindo) e de como o garoto é realmente talentoso! O João, que aos 14 anos já trabalha na MAD e na Folha de São Paulo, além de trabalhos avulsos, é realmente um prodígio e merece muito ser reconhecido! Eu, que sou desprovida de qualquer dom, admiro muito (e de vez em quando invejo um pouco também) essas pessoas que têm talento de berço e as aplaudo de pé. Ao João meus parabéns e desejos de sorte. Que ele obtenha sucesso fazendo o que gosta e que as pessoas deem o devido reconhecimento.
João, um big beijo da Liz pra você e todo o sucesso do mundo porque você merece!

Multipolar

domingo, 10 de outubro de 2010 20:08
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Há dias em que o que eu mais quero é sair por aí sorrindo para todas as pessoas e dizer pra elas o quanto elas são importantes para o mundo; há outros em que eu ando por aí sem esboçar sequer um sorriso amarelo, parecendo odiar cada ser que cruza o meu caminho e pensando que cada um de nós é um pontinho insignificante e inútil na imensidão. Há dias em que a tudo é rosa e azul, em que eu penso que a vida é linda, que tudo ficará bem e que o mundo tem conserto; em outros o mundo fica cinza, a vida está uma droga e eu realmente acredito que o mundo caminha para o caos, independentemente do que façamos. Às vezes amo minhas roupas, as acho lindas e me culpo por reclamar enquanto há pessoas que não têm o que vestir; e às vezes odeio cada uma das peças que habitam meu armário e tenho vontade de sair nua num voto de protesto para me darem de uma vez um mega closet recheado. Às vezes eu acho que meus problemas não têm solução e que eles vão me sufocar; e tem vezes nas quais eu me sinto a pior das pessoa por me preocupar com meus micro problemas, transformando-os em macro, enquanto muuuuita gente tem problemas extra maiores que os meus. Em alguns momentos, tudo que eu mais queria era não me apaixonar e viver livre dos tormentos que traz a paixão; e em outros eu penso que o amor é o sentimento mais lindo e puro do universo e quem não o experimenta não tem a chance de ser feliz. Há dias em que eu acho a vida complexa demais para se viver; e em outros eu acho que é só levá-la simplesmente. Tem dias em que tudo que eu mais queria era ter muito dinheiro e comprar as coisas que eu sempre quis; e há também dias em que acho que o dinheiro é fútil e efêmero, e que tudo seria mais fácil se ele não existisse. Certas vezes penso em não ter filhos; em outras eles são o que eu mais quero. Há dias em que eu quero sair pelo mundo, conhecer centenas de pessoas e centenas de lugares; há outros em que tudo que eu quero é terminar a faculdade, comprar um apartamento pequeno e dar duro para me sustentar sem depender de ninguém fazendo o que eu gostar. Em certas manhãs tudo que eu mais quero é me levantar, admirar o mundo e fazer tudo sem desânimo, com pensamentos positivíssimos; em outras tudo que eu queria era não ter que acordar nunca mais. Em alguns dias eu acho que pensar demais leva à loucura, e que talvez seja por isso que eu estou assim hoje; e também há momentos em que eu acho que tudo deve ser pensado, calculado e planejado fria e racionalmente. Em certos momentos eu quero matar de uma vez a preguiça; em outros eu quero deixar que ela me mate. Há dias em que eu me acho o melhor exemplo de pessoa; e outros em que eu sou a pior e mais incorreta das criaturas. Há momentos em que eu quero desistir; e outros em que o que eu mais quero é persistir e ir até o final. Às vezes eu acho casamento a maior burrada que uma pessoa pode fazer; e às vezes eu o acho a coisa mais perfeita do mundo. Há dias em que eu quero jogar uma bomba na minha escola; e há outros em que eu acho que é ela que vai me guiar na vida. Às vezes eu quero voar; às vezes eu tenho medo de altura.
Às vezes eu penso ser uma metamorfose ambulante, mas me tem ocorrido a ideia de que talvez haja em mim uma rotina fixa: a rotina da mudança. Transitando entre opostos, tentando achar as medidas ideais, tentando me encontrar no mundo. Pode ser que eu tenha me cansado da mesmisse antes mesmo de experimentá-la. As pessoas previsíveis são desinteressantes, é. Talvez eu seja bipolar. Multipolar. É.