Na equação da vida...
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- Eu já te disse que não sei fazer o balanceamento da equação da vida, você sabe disso.
- Como assim?
- A equação da vida, amiga. Quer dizer que eu não sei dividir o que é bom e o que é ruim. Mas sei que o que conta é o resultado. Se for negativo, não vale a pena. Se for positivo, vale.
- O problema é que eu nunca sei se o meu resultado está certo, então...
- E, na minha vida, os valores são sempre inconstantes... Não dá pra saber.

Liz, editei esse layout pra você, mas é provisório. E se você não gostar desse, eu edito qual você quiser, ok?
Beijos.

Uma questão de suscetibilidade

domingo, 13 de fevereiro de 2011 09:02
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Durante toda a última semana eu andei querendo um colo. Eu não disse nada pra ninguém, até porque as pessoas mais prováveis pra quem eu pediria isso ou estavam distantes, ou não pareciam muito preocupadas com meus sentimentos. Oportunidades eu até poderia ter criado, mas fiquei acanhada. É extremamente patético uma garota do meu tamanho pedir colo pra alguém, mas eu bem que precisava. E meu orgulho, é claro, não ajuda.
Quando se escuta alguém falando algo do tipo (pedindo, abraço, beijo, colo), logo associa-se a carência. Não, meu caso não é de carência. Carência não é e nunca foi um sentimento comum em mim, e eu espero que assim continue. É mais uma questão de suscetibilidade. Eu sinto como se todos os escudos que eu uso habitualmente tivessem baixado a guarda. Eles continuam ali, eu continuo tentando usá-los, mas eles já não me bastam. Como se, de tantas doses, meu organismo tivesse desenvolvido resistência. Estou imune. Ou talvez eles estejam em greve. "Cansamos de te proteger, sua abestada. Queremos mais é que você se dane agora."
Me sinto desprotegida, totalmente frágil, nua, exposta. Apesar do verão, eu sinto frio. Como se qualquer grão de areia que viesse em minha direção fosse me causar um hematoma. Não vejo nenhum motivo aparente pra isso. Meus problemas não aumentaram ou diminuíram, continuam estáticos. Com certeza não decorre deles. Eu não gosto da situação e não sei como resolvê-la. Orgulhosa que sou, me recuso a compartilhá-la com meus próximos. Mas ainda assim eu não dispenso um colo, um abraço forte. Pra me dar a sensação de proteção, mesmo que esta seja falsa. Alguém aí se habilita? Hein?

Tá, chega de falar dos meus sentimentos.

Aulas? Já?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011 18:38
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Como eu disse no final do último post, minha volta às aulas foi meio corrida esse ano, meio de sopetão. É que eu cheguei no domingo (30), sem matrícula concluída, sem material comprado e sem ao menos saber que dia as aulas começariam. Como a minha situação não podia continuar assim, justo na minha última segunda-feira de férias, quando eu deveria dormir até as três da tarde, eu levantei cedo e fui desembolar a minha vida. Liguei pra escola e descobri que as aulas começariam já na terça! Eu peguei uma bolsa grande (daquelas que "cabe a vida dentro", até porque era isso mesmo que eu queria) e fui pra rua. Mano, eu andei como nunca. Corri, corri e corri. Naquele dia eu me senti uma adulta, sabe? Com um monte de pepinos nas mãos (meus de outras pessoas também) e tendo que lidar com todos eles. Foi bem pesado, mas a sensação de poder administrar sua própria vida é incrível.
Eu sei que eu só cheguei em casa à noite, ainda com cabelos por tratar e unhas por fazer. Hidratei o cabelo com uns produtinhos divinos, fiz uma decoração super louca nas unhas (a-do-ro), arrumei meu material dentro da mochila, escolhi uma roupa qualquer que não fosse aquele uniforme medonho pra usar no dia seguinte e, quando já era bastante tarde, eu finalmente fui dormir. Eu tava morta de cansaço. Enquanto eu estava viajando eu não pensava muito na escola, então não tive muito tempo pra criar expectativas ou imaginar um bilhão de coisas sobre o novo ano letivo, então eu estava meio desligada, ainda não tinha caído na real. Foi tudo muito rápido, um baque.
No outro dia eu acordei toda desnorteada, mas estava muito ansiosa pra rever meus amigos. Tudo bem que pisar outra vez naquela escola despertou em mim uma série de sentimentos, como tédio, vontade de vomitar, de morrer, de matar... coisas do gênero. Lá, na hora, eu fiquei hiper nervosa. Parecia que tudo que eu não tinha imaginado sobre a escola durante as férias tinha chegado de uma vez só! Tenso. Quando eu cheguei no que me disseram ser minha turma, eu quase caí de susto! Mano, quanta gente estranha! Eu nunca tinha visto aquela gente antes. Mas eu deixei pra pensar nisso depois, porque meus queridos já estavam todos em cima de mim, gritando feito uns loucos. Isso é uma das coisa que eu mais amo neles! Depois de muito abraço e xingamentos carinhosos, foi a hora de me assustar mesmo. Eu já esperava um aumento na turma, mas nada perto do dobro de alunos! Antes éramos 24, agora somos 40! Da minha turma antiga saíram 4 pessoas, que, aliás, estão fazendo uma puta falta.
As férias passaram muito num piscar de olhos. Os fatos são que agora eu estou no tão temido Ensino Médio, o qual chegou cheio de novidades: novos professores, nova divisão de matérias, novo material, carteiras universitárias (odeio), mais tempo de aula, novo esquema de provas, nova coordenadora no colégio e MUITOS novos colegas. Mas as novidades que eu mais amei foi ter algumas amigas da cidade onde eu morava estudando no mesmo colégio que eu (juntas novamente!) e uma outra coisa pela qual eu esperei ansiosamente cerca de nove meses, contando cada segundo (não, não é um filho) e que tem me feito amar segundas-feiras mas que, pra evitar vexames complicações, eu vou preferir não expor aqui, pelo menos por enquanto.
Eu, pessoa sociável que sou (NOOOOOT!), já sei o nome de todos os novatos e já conversei com absolutamente todos eles, mais com uns que outros, claro. Tanta gente assim na mesma turma com certeza tem seus lados ruins, mas eu acredito que deve haver lado bom nisso também. Confesso que o Ensino Médio já começou difícil e eu já percebi que, se eu quiser manter minhas notas de sempre, vou ter que estudar muito, muito mesmo. O que, diga-se de passagem, não é lá o meu forte. Já deu pra perceber também que a minha caligrafia, que já não era das mais lindas, piorou bastante. Mas a gente leva, né? Eu não sei exatamente o que esperar desse ano... No final dele eu conto o saldo, ok? Só pra constar, eu recebi meu primeiro selo do blog! Fiquei feliz pacas! O próximo post provavelmente será a resposta dele.
Té, mores!

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On Vacation - parte 2

sábado, 5 de fevereiro de 2011 17:12
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Heeey. Depois de 20 bilhões de anos, Liz ressurge e resolve atualizar o blog... Ok, desculpem. Mas eu voltei pra contar que eu viajei de novo. Minha tia tinha me feito o convite uns dias depois de eu ter voltado do Rio, e a princípio eu não aceitei, mas acabei mudando de ideia. Fomos pra Vila Velha - ES, uma viajem já comum pra gente (temos família lá), mas essa foi um tanto especial. A última vez que eu tinha estado em VV foi na primeira semana de abril de 210, e só retornei agora, dia 20. Aos olhos de terceiros, a viagem pode não apresentar nada de incrível, mas eu só sei que, ao meu modo, eu fiz e aconteci por lá.
Claro, a viagem não foi inteira um mar de rosas, mas teve alguns picos que fizeram tudo valer suuuper a pena e que merecem ser destacados. Sábado à tarde fomos para o shopping com uma missão: não comprar. Até porque dinheiro, quando não acompanhada da palavra 'falta' ou 'preciso', tem sido termo em desuso no meu vocabulário. Lá, eu fiz minhas vezes de modelo num estúdio fotográfico. Me diverti pacas tirando mais de 200 fotos ao som da minha diva Pitty. Um dos looks da sessão foi um vestido de babados, com estampa de bolinhas que eu tive vontade de roubar! Mas era puro jogo de vendas: me prometeram uma foto grátis e depois tentaram me empurrar um álbum que custava mais de 3 mil paus! Valeu pela experiência.
No mesmo dia, no mesmo shopping, eu conheci uma marca que há de me perturbar a vida toda. Eu e minha tia entramos em mais uma loja, só porque estava com as Melissas em promoção. Ao entrar, já me detive para conversar com um maequim Marylin Monroe. Depois me encantei com uma bolsinha tipo Chanel perfeita. Mano, foi começar a mexer nas araras pra eu me apaixonar louca e perdidamente por cada peça/estampa/cor daquela loja. Isso nunca tinha acontecido antes, mas cada peça que eu provei ficou perfeita! A loja era toda perfeita! As atendentes eram super simpáticas e posteriormente eu descobri que uma delas era uma das estilistas da marca *o* Eu queria sequestrar aquela mulher pra que ela desenhasse roupas pra mim etrenamente! Depois de muito conversar, rir e montar looks, elas até me perguntaram se eu fazia faculdade de moda *o* Cara, quem sou eu?! Os fatos são que eu cabei passando mais de 2 horas na loja e até foto dos looks que eu montei elas tiraram. Voltei toda iludida, sonhando em levar ao menos aqule blazer verde com o qual sonharei até o último dia da minha vida mísera, mas não rolou, né. E eu fiquei deprimida por uns dois dias por causa disso. O nome da maraca é Wattz. Para checar (vale suuper), click here and here. A hipótese mais aceita para justificar a minha paixão efervescente pelas roupas da coleção de verão é que ela foi inspirada no Rio de Janeiro, por quem eu já havia me apaixonado e já tinha contado aqui. O nome da coleção é Cheia de Bossa e ela é tudo que eu desejo pra minha vida ):
Eu realmente queria detalhar tuuudo, mas o texto ia ficar muito enorme. Então, outras coisas que eu fiz: invadi o estúdio panorâmico da Rádio Cidade, conversei muito com os locutores e ganhei picolé da Ajjelso; comi o melhor sorvete artesanal no Palácio do Sorvete; desenvolvi um amor platônico, só pra passar o tempo, por um garoto muito fofo que eu vi na praia umas 4 vezes; conheci a Praça dos Namorados no dia em que fui visitar minha tia e me apaixonei pela feirinha, pela Organização UDES, pelo visual da Praia do Canto e fiquei super impressionada com tanta gente estilosa e interessante num lugar só! Foi uma viagem comum, marcada por experiências simples, mas que, somadas às da viagem ao Rio, deixaram minhas férias com um gostinho nunca antes experimentado!
Voltando pra minha realidade, eu cheguei de viagem sem estar matriculada na escola, sem material comprado, com o cabelo totalmente danificado e sem ao menos saber que dia começavam as aulas, o que se deu dois dias depois. Foi a primeira vez que fiz algo desse tipo e não me preocupei! Enfim, as aulas começaram repletas de novidades. Aguardem um post sobre isso. Só pra constar, eu contei aqui que prestei as provas para concorrer a vagas no Coluni, e fiquei como excedente, mas a segunda chamada não me alcançou, então eu continuo no mesmo colégio. Just it for now.


Kiss.